Ensinar inglês no Brasil é um caminho desafiador — mas, ao mesmo tempo, com muitas oportunidades. Veja o que você pode enfrentar!
Ensinar inglês no Brasil é uma atividade recompensadora.
Por meio de um novo idioma, os professores ajudam o indivíduo a se tornar mais autônomo e melhorar sua condição financeira.
No entanto, o ensino de língua inglesa enfrenta diversos obstáculos no país. Falta entendimento sobre a sua necessidade e o seu poder na vida das pessoas.
Além disso, boas aulas ainda não são acessíveis a todos, pois é preciso investir tempo e dinheiro. Isso sem falar nas dificuldades pessoais de desenvolvimento.
Neste artigo, você vai ver quais são os desafios e as oportunidades que as escolas enfrentam para ensinar inglês no Brasil.
Continue a leitura e aproveite para se atualizar!
Quais são os desafios de ensinar inglês no Brasil?
Há anos que o ensino de idiomas é visto como um fator importante para a vida profissional e pessoal de um indivíduo.
Em idade escolar, as crianças e os adolescentes são constantemente lembrados sobre a importância de aprender inglês, por ser uma língua falada em quase todo o mundo.
Entretanto, na prática, sabemos que não é tão simples assim.
O ensino de inglês no Brasil enfrenta muitos desafios e, em seguida, você vai ver quais são os principais.
Formação profissional
Esse é um grande desafio para a escola ensinar inglês. Isso porque, de acordo com um estudo do British Council, muitos professores da rede pública não têm especialização na língua inglesa.
O Rio de Janeiro se destaca nesse quesito. O estado tem 98,4% dos seus docentes graduados em idiomas estrangeiros. O problema é que o dado não é replicado em outras unidades da federação.
Em Roraima e Mato Grosso, por exemplo, um em cada cinco professores são formados apenas no Ensino Médio.
Com isso, como encontrar profissionais que sejam capazes de transmitir um conhecimento tão específico? Ter um programa de qualificação é um dos caminhos a seguir.
Falta fluência no idioma
O Brasil está entre os países com pior pontuação no ranking de proficiência em inglês, o English Proficiency Index.
De acordo com o índice, ficamos em 53º lugar em 2020, com 490 pontos. Entre as nações latino-americanas, estamos apenas na 10º colocação.
Mesmo quando as crianças começam a estudar inglês nas escolas, após se tornarem adultas ainda precisam continuar a investir em cursos particulares.
Isso porque os alunos não se deparam com o idioma na universidade — ao contrário de países europeus e asiáticos, que o incluem em suas grades curriculares.
Poucas horas de aula por semana
O relatório Políticas eficazes, escolas de sucesso revela que o Brasil está entre os seis países que menos estudam inglês no mundo.
Entre os 600 mil alunos de 79 nações avaliadas, a média foi de 3,6 horas de estudo por semana.
No Brasil, o tempo dedicado é de 1,8 hora, o que nos deixa atrás apenas de países onde o idioma já é falado, como Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, entre outros.
Certamente, as horas reservadas ao estudo da língua inglesa são muito inferiores ao necessário, o que impede o aluno de evoluir.
O intervalo entre uma aula e outra é bem grande, e isso acaba por prejudicar o desenvolvimento do estudante no idioma.
Perfil do professor
Ainda de acordo com o levantamento do British Council, o desafio que as escolas enfrentam para ensinar inglês no Brasil é o perfil dos docentes de língua inglesa.
Embora 90% dos professores tenham Ensino Superior completo, apenas 45,3% têm formação em idioma estrangeiro.
Além disso, 55% dos profissionais alertam para o fato de não terem tantas oportunidades de conversar em inglês.
Ou seja, se os professores não conseguem exercitar, acabam por comprometer a fluência e podem ter mais dificuldades em instruir os alunos adequadamente.
Sem dúvida, investir na capacitação e na especialização desses profissionais é fundamental para as escolas.
Embora as instituições de ensino enfrentem muitos desafios para ensinar inglês no Brasil, há também várias oportunidades.
A necessidade do idioma cresce com o passar do tempo, de modo a estimular a procura e a contratação de novos cursos.
Quais são as oportunidades de ensinar inglês no Brasil?
A defasagem da educação regular abre margem para o surgimento e aprimoramento de instituições de ensino focadas em cursos de idiomas.
Os alunos não conseguem aprender na escola básica e, consequentemente, acabam por procurar aquelas especializadas em línguas para acelerar o desenvolvimento.
Confira, a seguir, as principais oportunidades nesse sentido.
Tecnologias e metodologias
Hoje, com a possibilidade do ensino a distância, o estudante não depende de instituições que estão próximas dele. É possível buscar uma que mais agrada ou melhor atende às suas necessidades online.
A tecnologia é uma aliada nesse sentido. Portanto, as escolas de idiomas devem contar com diversos recursos digitais, disponibilizados via internet.
Assim, o aluno acessa a ferramenta a qualquer local ou horário. Por exemplo, ele pode abrir o aplicativo e fazer os exercícios enquanto se desloca para o trabalho, no intervalo do almoço ou até durante a noite.
Além disso, as instituições de ensino conseguem adotar temas e dinâmicas diferentes para ensinar inglês — fazendo, dessa forma, com que o estudante se sinta mais motivado a estudar e aprender.
Afinal, ele não vai apenas se tornar fluente na língua inglesa, mas também ver outros assuntos do seu interesse ao longo do processo.
Professores e livros
No entanto, é preciso investir na capacitação profissional e em recursos de aprendizagem, como o material didático.
O professor é parte fundamental no desenvolvimento do aluno e os livros que o apoiam no planejamento das aulas contribuem para a qualidade do ensino.
→ Confira: Como escolher um bom material de Inglês para ensino fundamental
Afinal, esses recursos ajudam o docente a tornar os encontros mais dinâmicos e interessantes, de modo a engajar os estudantes.
Entretanto, antes de contratar um fornecedor para adquirir os materiais didáticos de sua escola de idiomas, é importante avaliar alguns pontos.
Isso vai ajudar você a fazer uma escolha mais coerente com os princípios da sua instituição de ensino e a atender as necessidades dos seus alunos.
Veja, neste artigo, dicas para identificar materiais didáticos de qualidade!
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