Saiba como a cultura maker pode ser importante na proposta pedagógica da sua escola pensando nos desafios do século XXI!
Cultura maker é um tema que chama a atenção dos profissionais de educação. Isso porque permite aplicar conceitos como o "faça você mesmo", incentivando os alunos a "colocarem a mão na massa".
É muito importante encontrar soluções para os problemas do dia a dia. Pessoas com essa capacidade conseguem simplificar a rotina e controlar as situações.
Agora, responda a seguinte pergunta: não seria bom proporcionar essas características para os estudantes? Criar meios para que eles assumam protagonismo em suas relações sociais e profissionais?
Então, saiba o que é necessário sobre esse conceito e como inseri-lo em uma proposta pedagógica!
O que é cultura maker?
O pressuposto é simples. Qualquer pessoa, dotada do conhecimento e das ferramentas adequadas, pode criar soluções para problemas.
Esse conceito se fortaleceu nos últimos anos por causa da tecnologia. Assim, entre outras inovações que dão evidência à cultura maker, estão:
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impressoras 3D;
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máquinas de corte à laser;
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kits de robótica;
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acesso qualificado ao ambiente online.
Tecnicamente, podemos dizer que a cultura maker é um movimento que incentiva a criação de instrumentos por conta própria.
Sua origem está em meados do século XX, mas foi somente a partir de 2006 que ela começou a ganhar maior visibilidade.
Com o evento Maker Faire, começaram a ser apresentadas sistematicamente novas formas de produzir e empreender.
No contexto educacional, esse conceito também gera impactos. E é sobre isso que vamos tratar a partir de agora.
Como isso se aplica à educação?
Existem motivos para que a cultura maker mereça destaque em termos educacionais.
Hoje, a tecnologia precisa, mais do que nunca, ser uma aliada no acesso à informação. Da mesma forma, ela deve permitir o protagonismo do aluno nas atividades escolares.
É nesse ponto que a cultura maker se mostra relevante.
Com ela, mais do que experimentar situações novas que envolvem a necessidade de resolver um problema, o estudante deve adotar uma perspectiva prática.
Isso quer dizer que sua função é "colocar a mão na massa" e encontrar meios para lidar com as demandas.
O importante é que isso seja feito com orientação e acompanhamento. Consequentemente, surge um método eficiente para formar pessoas mais capacitadas para as exigências do futuro.
É fundamental que as escolas preparem os alunos para as demandas que o mercado apresentará ao longo do século XXI.
Para tanto, ir além do conteúdo programático é essencial, já que temas que envolvem relações interpessoais e valores éticos precisam ser abordados em algum momento da formação.
Nesse sentido, a cultura maker tende a se apresentar como uma solução.
Quais são os seus benefícios?
A cultura maker permite que as instituições de ensino engajem os estudantes com maior facilidade. Dessa forma, a tendência é que o aproveitamento das turmas melhore.
Temas como a sustentabilidade, por exemplo, são essenciais para as novas gerações. E, uma vez que são trabalhadas desde a base, tendem a gerar cidadãos mais preparados para as demandas do futuro.
Em relação a isso, vale lembrar que as instituições já não podem ser apenas locais em que o conhecimento é transferido do professor para os estudantes.
É importante que o processo de ensino-aprendizagem vá além, de modo a valorizar questões práticas e pensamento crítico.
Assim, a cultura maker permite aos educadores que desenvolvam habilidades fundamentais para promover o protagonismo do aluno, trabalhando:
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cognição;
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interpessoalidade;
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intrapessoalidade.
Como aplicar a cultura maker na escola?
É importante que existam ambientes customizados para as atividades. A ideia é que haja um local onde são valorizados aspectos como a reflexão, a resolução de problemas e o aprendizado.
Ele pode ser construído a partir da proposição de determinados temas como desafio. Neles, são levantadas hipóteses, realizados testes e aplicados ajustes.
Em geral, o espaço maker precisa ser um laboratório com possibilidades reais, para que o estudante desenvolva tanto as soft quanto as hard skills.
Para isso, considere estrutura e recursos adequados. Nesse sentido, mesas coletivas, para maior interação, e ampla metragem, para livre circulação, são recomendados.
Quanto às ferramentas, o destaque fica com as soluções tecnológicas mais avançadas.
Se sua escola tiver condições para tanto, experimente, por exemplo, o trabalho com recursos robotizados, de modo a visar a solução de problemas propostos em sala de aula.
Mesmo em situações em que não existam meios para o uso da tecnologia mais avançada, é possível considerar ações derivadas da cultura maker.
Um bom exemplo é trabalhar na construção de uma horta, para gerar entrosamento entre os alunos e estimular o contato deles com a terra.
Inclusive, essa é uma boa maneira de formar indivíduos com maior consciência em relação ao meio ambiente e à colaboração.
Quais são as principais atividades?
Geralmente, a cultura maker pode ser notada nas escolas nos projetos de ciências. Por isso é tão importante que as instituições de ensino contem com espaços dedicados a experimentações e práticas.
A regra é usar, sempre de maneira estratégica, instrumentos e equipamentos capazes de estimular tanto a curiosidade quanto a criatividade, o que vai gerar desenvolvimento intelectual.
É nesse sentido que a tecnologia deve ser inserida. Ferramentas de programação, robótica e impressoras 3D são ótimas soluções para esse objetivo.
Proponha projetos nos quais os alunos tenham que construir robôs a partir das suas instruções, por exemplo.
Se considerarmos uma realidade sem tanta sofisticação, ainda assim a cultura maker pode ser aplicada na busca pelo maior desenvolvimento dos estudantes.
Isso tende a ser notado em projetos de marcenaria, atividades de compostagem e quintais comunitários, entre outros.
Em resumo, pense na cultura maker como algo que pode provocar no aluno a vontade de "colocar a mão na massa" e descobrir formas de resolver problemas ou superar desafios.
Esse tipo de atividade costuma ser uma excelente oportunidade para que perguntas sejam formuladas, erros apareçam e o conhecimento seja experimentado.
Considere a cultura maker como um recurso para gerar protagonismo na sua turma. Quer saber como embasar suas ações? Então, conheça nossas soluções qualificadas para isso!
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