O planejamento da escola é a etapa que foca na preparação das ações político-pedagógicas de uma instituição de ensino. 

Por meio dele, os gestores adequam as atividades de ensino às determinações legais do Ministério da Educação (MEC), estabelecem os objetivos a serem alcançados no ano letivo, criam as propostas curriculares, e muito mais. 

Definitivamente, essa não é uma tarefa fácil e demanda a mobilização de toda a equipe pedagógica e corpo docente. 

A boa notícia é que preparamos um roteiro, organizado em 10 etapas, que podem fazer a diferença para você e sua equipe, facilitando o planejamento da escola pública! 

Ficou interessado? Continue a leitura e saiba mais. 

Planejamento da escola em 10 etapas 

Vejamos, então, quais são as 10 etapas do planejamento da instituição de ensino pública. 

1. Balanço de anos anteriores

Qualquer planejamento escolar deve tomar como parâmetro a experiência de anos anteriores na operacionalização das atividades de ensino-aprendizagem. 

É preciso avaliar quais ações transcorreram conforme o esperado e quais delas foram críticas para o sucesso ou não da sua escola. 

Para isso, é importante contar com uma fonte de dados confiável, capaz de apresentar um retrato fidedigno de tudo o que ocorreu. 

Se possível, a instituição deve investir em um sistema de informações no qual seja possível gerenciar as atividades e emitir relatórios estratégicos. 

2. Alinhamento ao Projeto Político Pedagógico (PPP)

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que define quais são as práticas educacionais de uma instituição de ensino. 

Por isso, ele é o responsável por estabelecer os objetivos almejados com as ações de ensino-aprendizagem adotadas. 

O PPP pode incluir desde a proposta curricular até a gestão administrativa da IE. 

Todas essas proposições devem estar alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e à Lei Nacional de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). 

3. Delimitação de objetivos e metas

Delimitar objetivos e metas é outro ponto central do planejamento da escola. 

Neste caso, os gestores não devem se restringir às atividades de ensino-aprendizagem, devendo pensar na instituição como um todo. 

  • Qual o número de matrículas almejados para aquele ano?  

  • Haverá uma expansão no número de cursos ofertados?  

  • Quais as metas de desempenho nos testes de avaliação?  

As respostas para essas e outras perguntas ajudarão a delimitar objetivos e metas no âmbito do planejamento da escola. 

4. Criação do plano curricular

O plano curricular envolve várias dimensões do processo de ensino-aprendizagem. Entre os principais deles temos: 

  • Seleção e organização das disciplinas: curadoria dos conteúdos considerados significativos para se chegar aos objetivos pedagógicos.  

  • Identificação das melhores práticas e técnicas de ensino: Visa colocar em prática aquelas abordagens verdadeiramente capazes de engajar os alunos e transmitir adequadamente os conteúdos das disciplinas.  

  • Escolha dos recursos didáticos: materiais pedagógicos e equipe docente capaz de compor as atividades de ensino-aprendizagem.  

  • Definição e organização de um processo de avaliação: deve ser adequado aos objetivos propostos no plano curricular.  

5. Orientação pedagógica para a construção do plano de aulas

O plano de aulas, tal qual o PPP, deve seguir as determinações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

Vale, portanto, ficar atento ao conteúdo desta norma antes de estruturar qualquer proposta. 

Observe, principalmente, questões como: 

  • Conteúdo programático considerado básico para cada disciplina.  

  • Carga-horária mínima exigida.  

  • Abordagens didáticas recomendadas.  

  • Encadeamento cronológico do currículo.  

6. Plano de qualificação continuada para os educadores

O planejamento da escola também não pode deixar de ter um cronograma de qualificação para o corpo docente. 

Inclusive, trata-se de mais uma determinação da LBV, que prevê uma carga-horária mínima destinada para o planejamento de aulas e qualificação de professores. 

Além disso, qualquer instituição de ensino que deseja promover melhorias constantes na oferta de ensino, deve investir em qualificação. 

Afinal de contas, para ensinar, os docentes precisam se sentir suficientemente preparados - e isso só é possível com o aprimoramento constante. 

7. Elaboração de normas de convivência

O ambiente escolar é dinâmico, congregando pessoas de diferentes idades, credos, regiões e etnias. 

Em meio a tanta diversidade, é natural que existam formas diferentes de enxergar o funcionamento da instituição e até mesmo que existam conflitos. 

Justamente para lidar com este tipo de cenário, é importante a elaboração de normas de convivência. 

Dessa forma, todos terão um referencial mínimo sobre como se comportar e o que se espera de cada agente no âmbito da instituição de ensino, seja ele aluno, gestor ou docente. 

8. Definição do calendário escolar

O calendário é mais um elemento fundamental do planejamento da escola. 

Afinal, todos os eventos relevantes do ano-letivo estarão previstos nele. 

Celebrações, avaliações, previsão de fechamento dos ciclos letivos, entre muitos outros pontos. 

Por isso é importante escolher com precisão a data de cada compromisso, pensando, sobretudo, nas atividades de ensino, que estão condicionadas a uma carga-horária mínima. 

Lembre-se também que ele deve contemplar dezenas de avaliações, que devem ser compatíveis com o cronograma das aulas. 

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9. Definição de carga-horária

Como já mencionado, as disciplinas curriculares consideradas obrigatórias estão condicionadas a uma carga-horária mínima. 

Dessa forma, no planejamento escolar, as aulas devem estar adequadamente distribuídas para cumprirem tal condição. 

Eventuais erros nesta fase do planejamento podem forçar a gestão a inserir datas-extras no calendário, impactando toda a comunidade escolar. 

10. Distribuição de turmas, salas e materiais

A distribuição de turmas, salas e materiais é um aspecto considerado organizacional, mas não pode deixar de fazer parte de seu planejamento. 

Essa logística deve ser executada por uma equipe especialmente designada para esse fim e capacitada para tomar decisões de alocação com eficiência. 

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