Para entender a importância do CEFR, pense no quanto o idioma inglês é popular no Brasil. E necessário. Não por acaso, os principais postos no mercado de trabalho exigem o domínio dele por parte dos candidatos.
A questão é que em boa parte das vezes as pessoas aprendem sem seguir uma metodologia muito clara. É o caso de autodidatas que começam a conversar repetindo cenas de filmes, assimilando diálogos em podcasts, entre outros. Com a disseminação de conteúdo virtual isso se tornou bastante comum.
O problema é que isso torna difícil a mensuração no nível de cada aluno. E é algo que pode impactar na aprovação em concursos, vagas de emprego, entre outros. Como saber ao certo se uma pessoa que aprendeu inglês sozinha está no nível básico, intermediário ou avançado?
Uma maneira interessante de conseguir isso é trabalhando com o CEFR. Você sabe do que se trata? É sobre esse assunto que vamos tratar aqui. Acompanhe.
O que é CEFR?
É a sigla para Common European Framework of Reference for Languages, ou “Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas”.
Este é um parâmetro de uso internacional que serve para descrever o grau de conhecimento que uma pessoa tem sobre um idioma. Resumindo, com o CEFR é possível atestar quais são as habilidades que a pessoa tem de acordo com o nível no qual ela é classificada.
Com esse parâmetro é possível nivelar os estudantes. Assim, de acordo com o CEFR é possível criar materiais e métodos de ensino, trabalhar com níveis de proficiência e enfim lidar com o progresso nesse tipo de aprendizado somente por saber em qual categoria a pessoa se encontra.
No caso, os níveis são:
- A1;
- A2;
- B1;
- B2;
- C1;
- C2.
Saiba mais sobre cada um deles e sua lógica na sequência.
Níveis do CEFR
Categoria A
O primeiro é o nível A. E ele diz respeito ao nível básico do idioma. O aluno classificado nessa categoria já é capaz de compreender e trabalhar com algumas expressões para suas necessidades básicas no dia a dia. Nada mais do que isso.
Em resumo, é a categoria onde estão os iniciantes, que não vão além de trocar palavras rápidas no processo de comunicação.
Este nível é dividido entre A1 e A2, sendo que o A1 diz respeito ao aluno que reconhece expressões mais básicas, geralmente voltadas a apresentação pessoal, e o A2, a temas um pouco mais elaborados, mas ainda de rotina, como clima e esportes.
Categoria B
O segundo nível é o da categoria B. Ele indica os estudantes que estão um degrau acima do grupo anterior. É uma espécie de nível intermediário, o que significa que o aluno compreende o que é essencial de temas familiares e reproduz discursos simples, porém coerentes sobre isso.
Essa categoria também se divide em duas, no caso a B1 e a B2. A primeira demonstra capacidade de compreensão via fala ou escrita. Além disso, de discutir sobre trabalho, hobbies, entre outros. A segunda permite uma compreensão maior de temas mais complexos envolvendo inclusive temas abstratos. É nessa categoria que estão os falantes com menor dificuldade para lidar com nativos e emitir suas opiniões.
Categoria C
Por fim, o nível C. Este é o patamar mais elevado. Na prática, quem está no nível C tem proficiência no idioma. Sendo assim, ele é exigido em instituições e órgãos para estudo e trabalho fora.
Com o C1 a pessoa consegue ler com maior qualidade. Ela compreende o que está implícito, considerando as entrelinhas. Logo, é apta para usar o inglês em qualquer situação social. Já o C2 vai além. Neste nível a pessoa compreende inclusive as estruturas mais complexas. Assim, ela lida com conversas e textos com maior desenvoltura.
CEFR e o GSE
Em resumo, o CEFR é a escala que nos permite avaliar o progresso dos alunos. A partir dela é possível trabalhar com escalas de referência, capazes de medir a proficiência de maneiras diferentes.
Para tanto, a Pearson criou a Global Scale of English, conhecida como GSE. Neste caso, há uma escala de progressão que funciona de forma granular. Isso permite uma identificação mais precisa do nível do aluno, mostrando exatamente o que ele precisa fazer em termos de fala, audição, leitura e escrita para evoluir no aprendizado de língua estrangeira.
Com o GSE é possível fazer mais do que avaliar os alunos de acordo com suas características. É possível direcioná-los com critérios aqui no Brasil, tendo uma ferramenta poderosa na educação em língua inglesa.
E o que é melhor é que o GSE é um recurso validado, ou seja, ele tem histórico positivo nos projetos em que foi aplicado. Assim, trazê-lo para a sua escola pode ser um importante passo para dar a ela um dos diferenciais que fazem da Pearson uma instituição aprovada no mercado.
Entendeu agora o que é CEFR e como ela funciona? Então saiba mais sobre a GSE em “Global Scale of English: como usar a escala de nível de inglês da Pearson”.
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