Um aluno que pretende morar fora precisa de uma abordagem, enquanto outro que está atrás de uma aprovação em um concurso precisa de outra.
Mesmo a faixa etária exija adaptações. Crianças, adolescentes e adultos se encontram em fases da vida que exigem compreensão por parte do professor.
É por isso que vale a pena saber como adaptar as aulas de inglês ao perfil de cada aluno. Confira na sequência as melhores formas de fazer isso.
Existem diferentes formas de ensinar. Na linha construtivista, por exemplo, a base é a crença do professor no potencial transformador de cada aluno. Nessa lógica, o conhecimento é construído, cabendo ao professor ser o elo entre sujeitos e meios.
Além dela, existem outras mais e todas essas abordagens podem ser úteis desde que se concentrem no perfil de cada turma. A teoria piagetiana divide por fases a capacidade de aprendizado de uma pessoa. Logo, de acordo com ela é preciso classificar o aluno dentro de determinado nível para que assim ele aprenda a superar esse nível e se desenvolver.
A questão é que uma turma mais madura, de profissionais já formados que procuram diferenciais para trabalhar fora do país provavelmente não receberá o mesmo impacto de uma turma de Educação para Jovens e Adultos (EJA) em relação ao construtivismo, por exemplo.
E isso vale para todas as abordagens. Em resumo, o primeiro passo para ensinar com qualidade é compreender o perfil do aluno. Em função disso, o professor pode pensar na melhor estratégia de ensino.
E como saber o que o aluno ou a turma querem com o ensino de um idioma estrangeiro? A resposta é mais simples do que parece: perguntando.
É importante conhecer as pessoas antes de propor algo a elas. Assim, as melhores atividades, ao menos no início de um curso, são aquelas que permitem ao professor saber qual é o perfil da turma.
Dinâmicas de grupo e até debates são interessantes nesse sentido. Eles criam meios para que o professor vá além do perfil sociodemográfico do aluno e entenda o que ele realmente pensa.
A análise do lugar onde a pessoa vive e até do seu poder aquisitivo ajudam nas avaliações. Mas esse tipo de informação também ajuda a compreender melhor o que é preciso fazer para transformar a vida de uma pessoa a partir do ensino.
No fim, todo professor precisa se organizar para extrair da turma as informações que vão nortear as aulas de inglês. Isso diz respeito não só à metodologia a ser aplicada, mas também em relação a todo o resto.
Uma vez que você conhece o perfil da sua turma, vale a pena criar o seu planejamento de aulas. Confira as principais dicas para fazer isso.
Além do Construtivismo e o método de Piaget, também existem linhas como a Montessori, entre outras.
De qualquer forma, o ideal é que o professor estude cada uma dessas abordagens e saiba como aplicar a mais adequada a partir do perfil da turma.
Ao entender o que a turma procura e precisa, pense nas atividades em função desse alinhamento. Com a metodologia de ensino adequada fica muito mais fácil gerar compreensão do conteúdo em questão.
Turmas com o perfil mais profissional podem precisar de metodologias de ensino mais rápidas. Assim, o professor ou a escola que conseguirem oferecer esse diferencial, podem ocupar um espaço interessante no mercado.
É natural que mesmo uma matéria bem explicada desperte a curiosidade dos alunos. Assim, um bom exercício é pensar nas perguntas antecipadamente. Dessa forma é possível qualificar a explicação.
Em resumo, prepare cada aula não apenas para transmitir o conteúdo. Procure também se concentrar nas eventuais dúvidas e em formas de esclarecê-las de maneira simples, sempre considerando a linguagem da turma.
E se nada disso der certo? Nesse caso, vale a pena ter uma alternativa. O bom professor domina o conteúdo que deve ensinar e sabe fazer com que os alunos assimilem as informações necessárias. Para tanto, ele pode recorrer a recursos tradicionais ou inovar.
De qualquer forma, uma boa dica é pensar na criação de um plano B para cada abordagem. Isso é útil especialmente para turmas mais novas.
Existem algumas abordagens que são especialmente interessantes para fugir do modelo tradicional. Conheça algumas delas.
A sala de aula invertida altera a dinâmica do ensino sem torná-lo ineficaz. Funciona assim: o professor ensina o conteúdo brevemente, dando as diretrizes para o tema. Em seguida, a responsabilidade dos alunos é pesquisar o assunto para construir uma base teórica. Na última fase os alunos trazem o conteúdo para a sala de aula onde tiram as dúvidas. Essa abordagem gera protagonismo no aluno.
O ensino híbrido também merece destaque como abordagem para as aulas de inglês. Com ele, o modelo tradicional é turbinado com as ferramentas tecnológicas. Assim, tanto na sala de aula quanto via recursos mais avançados, o aluno tem acesso ao conteúdo. Dessa forma, existe mais de uma opção de aprendizado e reforço.
Por fim, vale a pena destacar a gamificação. Essa é uma abordagem que se resume em trazer a lógica dos games para a sala de aula. Assim, videogames, celulares e todo o universo tecnológico podem se tornar aliados da educação. Jogos interativos podem reforçar o aprendizado, assim como determinados games podem tornar mais atrativo o desafio por trás do entendimento de algum tema.
Não deixe de refletir sobre as suas aulas em função das dicas aqui apresentadas. Elas certamente podem ajudar você a qualificar o seu ensino.
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