Ensinar exige critérios, de modo que a aprendizagem aconteça dentro de um processo racional. Nesse sentido, conhecer as diferentes metodologias de ensino de inglês existentes é fundamental.
Identificando aquela que tem a ver com o seu perfil e as suas necessidades, o aluno pode escolher o caminho mais interessante para dominar a língua.
No caso do inglês, isso é especialmente importante, por se tratar de um idioma que é completamente diferente do nosso e, na maioria das vezes, inserido de maneira pouco criteriosa na vida das pessoas.
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A seguir, conheça as principais metodologias de ensino e saiba como elas se aplicam para cada realidade!
O modelo tradicional tem origem no ensino de línguas clássicas, como o grego e o latim. Trata-se de um sistema no qual a figura do professor é central no aprendizado, já que ele é o detentor do saber que será compartilhado.
Assim, a base é a gramática normativa, ou seja, o foco está nas regras do idioma e no incentivo à tradução literal dos textos. Com essa prática, a metodologia trabalha a memorização, fazendo com que o aluno domine, acima de tudo, a dimensão conceitual da língua em estudo.
O modelo tradicional costuma ser o mais indicado para quem pretende se especializar em inglês, mas não é tão prático para quem apenas deseja aprender o idioma, justamente porque há um enfoque nas regras gramaticais.
Entre as metodologias de ensino de inglês, essa se destaca por partir do princípio de que uma criança que nasce em determinada cultura aprende o idioma primeiro para só depois descobrir as regras que o sustentam.
Assim, o método direto se contrapõe ao tradicional porque aposta no contato da pessoa com a língua em estudo. Isso se dá de tal maneira que o próprio idioma materno passa a ser ignorado durante as atividades.
Nesse modelo, o professor trabalha muito com simulações de situações que os alunos tendem a vivenciar em suas rotinas, ainda que o docente continue a ter um papel importante na condução de todo o processo.
A principal vantagem desse método é a facilidade de aprendizado, colocando o estudante diante de uma realidade lúdica. Em contrapartida, justamente por isso, não é tão indicado para quem deseja um maior aprofundamento nas regras da língua.
É um método que contrapõe escuta e fala a leitura e escrita. Assim como na metodologia anterior, nessa há o entendimento de que a língua nada mais é do que um hábito que a pessoa pode adquirir via processo mecânico de estímulo e resposta.
Consequentemente, a melhor maneira de colocar o sistema audiolingual em prática é com a repetição e memorização. Com o professor mediando, os alunos são apresentados a determinada situação e precisam assimilar as estruturas apresentadas, algo que só acontece após repetições.
Assim como o modelo direto, é uma possibilidade acessível de aprendizado. No entanto, não é a mais indicada para quem deseja, de fato, dominar o inglês nos seus mínimos detalhes. Isso porque as regras valem menos do que modelos de comunicação.
Nesse modelo, a base está no uso de diferentes gêneros textuais que levam o aluno à reflexão quando o conteúdo é confrontado com situações reais vivenciadas por ele.
A partir de então, a comunicação entre a turma é estimulada, de forma que a chamada competência linguística surja como consequência da troca de experiência.
Mais do que simplesmente aprender um idioma, o estudante precisa se posicionar, interagindo com outras pessoas como se fosse um nativo da língua em estudo.
O modelo sociointeracionista é completo. Para alunos que buscam aprofundamento, é bastante indicado, pois permite uma ampla inserção também na cultura dos países anglófonos.
Ainda assim, exige uma dedicação maior, tanto à análise dos conteúdos quanto aos diálogos entre a turma.
O importante é que o estudante saiba que existem diferentes metodologias de ensino de inglês. Cabe a ele definir o método mais conveniente para ter acesso a esse elemento fundamental na assimilação de uma nova cultura.
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