A pandemia trouxe uma série de impactos à realidade das pessoas. E isso se deu nos mais diversos segmentos. No caso da educação, em especial, ela exigiu mudanças que atingiram professores, alunos e até os responsáveis. Isso porque, de uma hora para a outra, instituições de ensino tiveram que migrar para o ensino digital. E esse cenário deu vida a tendências de educação.
Por isso, vale a pena saber mais sobre esse tema. Confira o que mudou, como as novas exigências impactaram o universo da educação e o que será dele no futuro.
A mesclagem entre o ensino presencial e o virtual é conhecida como ensino híbrido. E essa modalidade foi especialmente importante para instituições durante a pandemia. Com ela foi possível combinar atividades dentro e fora da escola. Tudo a partir de um aprendizado personalizado.
Para o futuro, o estudo híbrido permite maior autonomia para o aluno. Por isso ele aparece entre as tendências de educação. Ferramentas virtuais potencializam a aprendizagem no ritmo do estudante sem a necessidade de nivelar a turma, como é comum no modelo tradicional. Além disso, essas ferramentas são excelentes para fortalecer o ensino a partir de revisões e suporte online.
Fato é que o ensino híbrido promove uma educação mais centrada no aluno. E tendo a inovação como diferencial, as aulas virtuais podem se aproveitar da tecnologia cada vez mais presente na vida do brasileiro para sofisticar o ensino.
Em um cenário de retomada, soluções como a sala de aula invertida e o laboratório rotacional tem sido cada vez mais valorizadas. E elas devem fazer parte da vida dos alunos por muito mais tempo.
Em resumo, estamos diante de um cenário em que possivelmente as aulas mais tradicionais e expositivas deixarão de ser dominantes. Isso porque elas vão compartilhar espaço com atividades mais modernas. Nestas, o indivíduo é personagem chave da experiência. Algo que tende a ser útil para dar a ele maior pró-atividade na busca pelo conhecimento.
Uma exigência da pandemia foi pela criatividade por parte dos educadores. Claro, diante de uma situação em que boa parte das práticas se tornou inviável, a capacidade de se reinventar fez a diferença.
É difícil pensar que tivemos que reorganizar as ações em sociedade de maneira tão rápida como foi no início da pandemia. De qualquer forma, isso aconteceu e as atividades escolares continuaram. Mesmo que em um primeiro momento as dificuldades tenham sido muitas, a realidade é que educadores dotados de criatividade e flexibilidade viabilizaram o ensino.
De positivo em meio àquela situação, apareceu a possibilidade de romper com práticas estagnadas. Nessa lógica, novas abordagens acabaram sendo mais valorizadas. E isso tem a ver com uma série de situações. Mesmo instituições mais modestas precisaram se reinventar com ações como a distribuição de materiais visando a aprendizagem prática do aluno em casa. Também em relação às atividades interativas online, tivemos um avanço.
No geral, a flexibilidade em relação ao ensino tradicional foi o que ditou o ritmo da transformação. E isso gerou benefícios que devem se manter nos próximos anos. Não por acaso, a criatividade e a flexibilidade podem ser vistas como tendências de educação.
Especialmente em termos financeiros, o planejamento escolar também deve ser impactado. Considerando o ensino híbrido é possível reduzir os custos com a manutenção de grandes espaços, por exemplo. E mesmo repensar o direcionamento orçamentário para novas práticas e tecnologias.
O envolvimento de pais e responsáveis com a educação dos filhos sempre foi um desafio. A questão é que, com a pandemia, acabou sendo natural que um maior número de responsáveis se interessasse mais sobre o aprendizado das crianças. O motivo era justamente a preocupação com o fato de elas não estarem mais presentes na escola como antes.
Assim, educadores capacitados tiveram a oportunidade de se aproximar desses pais. Isso tornou possível envolvê-los em um processo em construção, no qual, mesmo os materiais, tecnológicos ou não, ainda não ofereciam a certeza de que dariam conta do ensino sem o direcionamento presencial do professor.
A questão é que esse acompanhamento constante é fundamental. Com feedbacks e orientações mais claras a respeito de como eles poderiam auxiliar no desenvolvimento das crianças, os pais começaram a se tornar elos fundamentais para a construção de um ensino de maior qualidade.
Quando pensamos no ensino a distância, especificamente, esse apoio é essencial. Graças a ele, estudantes, pais e educadores podem estar conectados com controle e segurança. Dessa forma, os desafios podem ser superados com maior naturalidade, tendo em vista o apoio mútuo.
Por isso, podemos pensar no engajamento de pais, alunos e escola entre as tendências de educação para o futuro. De forma que a educação deixe de ser algo restrito ao aluno e suas atividades no livro ou no caderno e englobe todo o seu universo social. Quem pode promover isso é a tecnologia, como mostraremos no tópico a seguir.
Por fim, tudo isso só foi possível por causa da tecnologia. Foi ela que permitiu que estudantes se mantivessem conectados com as escolas. Mesmo durante as paralisações.
O fato é que, com a pandemia, a velocidade em que os recursos tecnológicos passaram a ser implementados na educação só aumentou. E essa talvez seja a grande tendência para o futuro: a necessidade que todos os envolvidos com o processo educacional têm de se adaptar às inovações.
Assim, tanto para gerar praticidade nas ações de dia a dia, quanto para sofisticar o desenvolvimento de habilidades no aluno, a tecnologia deve ser entendida como uma exigência inquestionável para o futuro da educação. Com ou sem pandemia.
Mesmo quando pensamos no ensino presencial, a tecnologia pode fazer parte das atividades. Ela permite, entre outros exemplos, que as escolas ofereçam experiências de interatividade. Assim o grupo pode aprender indo muito além das páginas dos livros.
Agora que conhece algumas das principais tendências de educação, confira também como montar uma aula de inglês que engaje.