Quando o acúmulo desses erros se torna evidente, a instituição pode colocar-se em risco. Evasão escolar, comprometimento da qualidade do ensino e caixa negativo são só alguns exemplos do que pode acontecer.
Sendo assim, nada melhor do que conhecer os principais erros na gestão escolar e saber como lidar com eles. Confira na sequência e garanta um 2022 mais seguro.
A saúde financeira de qualquer negócio deve ser prioridade para a gestão. É assim também no setor educacional.
A inadimplência naturalmente aparecerá em um tipo de negócio que atende muitas pessoas. O problema acontece quando a instituição não tem uma política clara para lidar com essa situação.
É preciso ter proatividade em relação a isso. É papel da gestão escolar pensar nas possíveis formas de resolver esse problema para antever situações de risco. Assim ela consegue evitar o acúmulo de atrasos mesmo em tempos de dificuldade econômica atravessada pelas famílias.
Estratégias como parcelamento diferenciado ou revisão dos planos oferecidos podem ser pensadas antes do problema atingir um número maior de famílias e apresentadas assim que os primeiros atrasos surgirem.
A preparação dos professores é fundamental para a qualidade do ensino. Por isso, eles precisam de atualização e valorização. Trabalhe com programas de treinamento para permitir que profissionais estejam sempre em dia com o que há de mais moderno no ensino. Além disso, revise sua política salarial de maneira justa com aquilo que o mercado pratica.
Um erro comum em instituições de ensino é trocar profissionais qualificados e caros por jovens inexperientes que custam pouco. Quando isso acontece, a qualidade pode cair a ponto de os resultados comprometerem a imagem da escola.
Em resumo: atenção à forma como sua instituição tem tratado o professor. Ele é essencial no sucesso do seu negócio.
A maior falha que uma gestão pode cometer é no planejamento. Sem ele, práticas equivocadas certamente levarão a perda de tempo, gasto de energia e dificuldades futuras.
A regra é se concentrar na elaboração de um plano de ensino de acordo com as possibilidades da instituição. Isso diz respeito a questões financeiras, de gerenciamento de pessoas, de divulgação, de administração e da relação professor/aluno.
É importante que sejam estabelecidas metas para cada um desses elementos e definidas métricas para que a gestão tenha clareza se esses objetivos estão sendo alcançados ou não.
Se a instituição de ensino não se adaptar às demandas tecnológicas, então ela cometerá um erro grave do ponto de vista competitivo. A realidade é que escolas atentas à inovação são as preferidas pelo público e até pelos profissionais de ensino porque facilitam o processo educacional.
É importante pensar na tecnologia não só como uma aliada no dia a dia dentro de sala de aula, mas também para a gestão como um todo. Com ela é possível digitalizar processos, integrar dados e extrair o máximo do capital humano, já que as tarefas mais complexas podem ser automatizadas.
Em resumo, não apostar na tecnologia é um erro que tende a distanciar instituições de ensino despreparadas daquelas que vão liderar o mercado nos próximos anos.
Não é apenas na sala de aula que a educação se dá. É importante que o aprendizado chegue até a casa do aluno. Não investir em meios de fazer isso é um erro grave na gestão escolar.
O problema é que quando existe um ambiente em sala de aula e outro que segue um sentido oposto dentro de casa, a tendência é que um ambiente anule o outro. Assim, a evolução fica muito difícil.
A solução então é alinhar as duas esferas. É preciso que a instituição de ensino seja capaz de se comunicar com os alunos e também com suas famílias. São os pais e responsáveis que atuarão como um elo entre a escola e a vida familiar.
Por isso, eles devem estar atualizados a respeito do desempenho dos filhos na escola e alinhados com as propostas pedagógicas. Isso só é possível quando existe um canal de comunicação aberto entre escola, aluno e família.
Uma dica é trabalhar com sistemas que apresentem dados sobre:
Também nesse sentido, a tecnologia é muito útil para a gestão escolar. Ela permite que essa aproximação seja feita e as famílias participem do dia a dia dos educandos.
É preciso que a educação seja feita de acordo com metas. E elas devem estar no curto, no médio e no longo prazo.
A grande dificuldade das instituições de ensino certamente está no longo prazo. E isso costuma estar por trás de erros graves nesse tipo de negócio. Por isso, é necessário haver um acompanhamento mais preciso. Principalmente em relação à frequência e desempenho dos alunos.
Com vista a esses elementos que a gestão escolar pode, entre outras ações, fazer uma análise mais profunda a respeito do aproveitamento estudantil da turma e chegar a conclusões sobre o comportamento dos alunos, os métodos mais eficazes e as políticas para evitar o abandono.
Por fim, vale destacar a importância de manter a instituição sempre em dia com as demandas do mercado. E isso tem a ver com dois elementos:
É preciso que ambos sejam constantemente revisados para garantir modernidade para o projeto. Instituições que não consideram isso dificilmente conseguem gerar estímulo em seus alunos.
O caminho então é criar uma política de atualização a ser repensada anualmente de acordo com esses dois elementos. Assim fica mais fácil observar aquilo que está em evidência no mercado educacional para que, mesmo que não haja recursos para maiores investimentos, a instituição esteja sempre caminhando para a modernidade.
Essas são algumas dicas que certamente ajudarão você a corrigir sua rota e gerar melhores resultados na sua escola. Confira no blog da Pearson outras dicas que poderão ajudar você nesse processo.