A constatação de que uma obra é recente não garante, por si só, que o seu conteúdo acompanhe as tendências da sociedade.
Os materiais devem atender ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que determina as diretrizes que precisam ser seguidas.
Essas regras orientam sobre a adequação das aulas à faixa etária dos alunos de uma turma, entre outros aspectos.
No caso das escolas públicas, o MEC faz a distribuição, mas as instituições de ensino podem escolher os livros didáticos que estão inscritos no PNLD.
Esses materiais são aprovados em avaliações pedagógicas, que são conduzidas por uma comissão técnica, formada por especialistas.
As escolas devem fazer seu planejamento de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que determina quais conteúdos os alunos precisam aprender.
Dessa forma, os livros didáticos seguem um padrão.
O que a instituição de ensino deve avaliar, então, é se a metodologia utilizada nas obras atende ao modelo que ela adota.
A partir de uma avaliação do método utilizado, a escola precisa entender se os materiais são suficientemente condizentes e atualizados.
Quanto mais simples e direta for a maneira de se comunicar do livro didático, melhor será para o estudante entender e acompanhar o que é ensinado.
O material deve ter uma linguagem atual, pois assim permitirá que o professor conduza diálogos com seus alunos.
Isso evitará que ele tenha dificuldades para explicar o conteúdo. Essa proximidade contribui para o estudante se interessar pelos assuntos trabalhados.
Livros didáticos com abordagens e exemplos semelhantes às vivências dos estudantes aproximam e conectam muito mais.
O aluno vê sua realidade nas páginas à sua frente e se sente motivado a compartilhar e interagir. Portanto, essa é uma ótima forma de estimular a participação em sala de aula.
Assim, o professor também consegue sair da dinâmica padrão, em que indica um estudante para falar, e entra em um processo natural.
Um docente, muitas vezes, dá aula para mais de uma turma. Em alguns casos, as faixas etárias são bem parecidas ou até se repetem.
Com isso, ter criatividade para elaborar novas atividades tende a ser um grande desafio no dia a dia profissional.
Felizmente, o livro didático ajuda o professor nisso, pois apresenta diversas ideias que podem ser conduzidas com os estudantes.
Ele pode variar as atividades com as turmas. Dessa maneira, elas não se repetem e os alunos têm sempre novidades.
O livro didático deve servir de apoio não só para os estudantes, mas também para os professores.
Com esse material, o docente tende a conseguir desenvolver melhor suas aulas, seguindo os direcionamentos da obra e tendo mais ideias para diversificar.
Aliás, o conteúdo pode ser usado para o desenvolvimento de outros materiais, atividades fora de sala e testes.
Por isso, a coleção escolhida pela escola deve ser bem rica, de forma que o professor consiga utilizá-la de diversas maneiras.
Quando o livro didático é de boa qualidade, a tendência é que ele se sinta mais motivado, dedicando-se às suas aulas, buscando novas formas de ensinar e envolvendo-se com o aprendizado.
Por outro lado, um material ruim ou difícil de ser aplicado tende a desestimulá-lo ou atrapalhá-lo, mesmo que ele se esforce.
Um assunto pode ser apresentado e explicado de diversas maneiras. Atualmente, imagens, vídeos, áudios, links e outros formatos ajudam nisso.
A ideia é que o professor tenha acesso a diversos caminhos para conseguir conduzir o aluno. Assim, caso ele não entenda de uma forma, com outra conseguirá entender.
A exploração de recursos multimídia também é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem no século XXI porque eles fazem parte da vida cotidiana dos estudantes.
Por isso, esse é um ponto que deve ser avaliado cuidadosamente na hora de escolher um livro didático para a sua instituição de ensino.
A tecnologia é fundamental para o aprendizado dos alunos. Por meio de ferramentas inovadoras, eles têm à disposição diversos caminhos para buscar conhecimento, aprender e se desenvolver.
Nesse sentido, o livro didático também deve permitir que o estudante se conecte com plataformas de gestão de aprendizagem, disponíveis online.
Assim, seu conteúdo faz conexão com os recursos multimídia que mencionamos logo acima, de modo que o aluno tenha opções aos tradicionais textos.
Com isso, além de ter outras possibilidades de aprendizado, ele desenvolverá novas habilidades e terá chances de se tornar um cidadão preparado para a realidade do século XXI.
Recursos inovadores fazem cada vez mais parte da vida de jovens e adultos; portanto, os estudantes não podem ficar alheios a essas ferramentas.
Por fim, é interessante analisar quais foram as fontes consultadas pelo autor para a elaboração do livro didático em questão.
Naturalmente, ele deve trabalhar com obras consagradas em seu campo de estudos, mas é importante que não se limite a elas.
Para garantir a atualização do conteúdo, é preciso que o autor também traga temas, abordagens e discussões atuais que sejam relevantes para a sua área.
Viu só como a escolha do livro didático pode ser fundamental para a qualidade do ensino e o sucesso de uma escola? Esperamos que este artigo ajude você a tomar boas decisões nesse sentido.
Além de aprender a escolher os melhores materiais, descubra como diminuir a rotatividade de professores!